Well, não sei se você assistiu a nova temporada de Black Mirror que estreou recentemente na Netflix, mas logo no primeiro episódio intitulado "Joan is awful" (o meu favorito, por sinal) uma das queixas que a protagonista faz para a sua terapeuta é que ela não se sente protagonista da própria história. Essa reflexão me pegou bastante e eu cheguei a conversar sobre isso com o meu namorado, mas me sinto feliz porque sinto que eu sempre fui o protagonista da minha própria história, e ao ponto que assumo o papel de Dom Quixote, fiquei me perguntando se involuntariamente eu não colocava outras pessoas próximas à mim no lugar de Sancho Pança... (reflexivo)
Fico feliz que você tenha chegado nesse momento em que quer ocupar um lugar de protagonista. Acho isso um grande desafio mas tenho certeza de que você dá conta. Essa newsletter é a prova disso!!
P.S.: esse é de longe meu texto favorito até agora na Amenidades Públicas 💛
Amigo, assistir a "Joan is awful" fez minha cabeça explodir a respeito de muitos assuntos. Desde o nosso apreço por reality shows e como eles nos apresentam uma visão distorcida da realidade das pessoas, sobretudo quando tratam cada participante como parte de uma dramaturgia (que muitas vezes está sendo escrita pelo Twitter), até uma reflexão sobre a venda de dados na internet. Mas, de fato, a busca pelo protagonismo é uma questão que me perturba bastante, principalmente quando penso no preço que ela tem. Hahaha, vale a reflexão sobre os tipos e abordagens de protagonistas e sobre quais são os fatores que transformam determinadas pessoas em coadjuvantes de nossa vida, né? Como sempre, muito obrigado pela leitura <3
Well, não sei se você assistiu a nova temporada de Black Mirror que estreou recentemente na Netflix, mas logo no primeiro episódio intitulado "Joan is awful" (o meu favorito, por sinal) uma das queixas que a protagonista faz para a sua terapeuta é que ela não se sente protagonista da própria história. Essa reflexão me pegou bastante e eu cheguei a conversar sobre isso com o meu namorado, mas me sinto feliz porque sinto que eu sempre fui o protagonista da minha própria história, e ao ponto que assumo o papel de Dom Quixote, fiquei me perguntando se involuntariamente eu não colocava outras pessoas próximas à mim no lugar de Sancho Pança... (reflexivo)
Fico feliz que você tenha chegado nesse momento em que quer ocupar um lugar de protagonista. Acho isso um grande desafio mas tenho certeza de que você dá conta. Essa newsletter é a prova disso!!
P.S.: esse é de longe meu texto favorito até agora na Amenidades Públicas 💛
Amigo, assistir a "Joan is awful" fez minha cabeça explodir a respeito de muitos assuntos. Desde o nosso apreço por reality shows e como eles nos apresentam uma visão distorcida da realidade das pessoas, sobretudo quando tratam cada participante como parte de uma dramaturgia (que muitas vezes está sendo escrita pelo Twitter), até uma reflexão sobre a venda de dados na internet. Mas, de fato, a busca pelo protagonismo é uma questão que me perturba bastante, principalmente quando penso no preço que ela tem. Hahaha, vale a reflexão sobre os tipos e abordagens de protagonistas e sobre quais são os fatores que transformam determinadas pessoas em coadjuvantes de nossa vida, né? Como sempre, muito obrigado pela leitura <3